|Natal| Sem estes não é Natal

... sem estes e outros tantos.

Biscoitos

Foto: Ana Filipa Oliveira 
Na Alemanha é uma tradição fazer-se biscoitos no final de Novembro para ter em casa e para dar. A primeira vez que contactei com esta "cultura do biscoito em tempo de Natal" foi através de uma amiga que vive há longos anos cá. Ela convidou-me, a mim e mais algumas amigas, para fazermos biscoitos juntas. Cada uma levava a sua massa já pronta ou semi-pronta, e depois colocávamos no forno. No final cada uma ficava com uma porção dos diferentes tipos de biscoitos. Era um momento de convívio, bem ao espírito da época.
O Guilherme, por sua vez, no infantário e na escola primária também tinha essa actividade. Numa das vezes foi especial: foram a um lar de idosos fazer com eles os biscoitos de Natal. Muito lindo! Deram-nos fotos desse momento, muito ternurentas! Gerações juntas é sempre fascinante e tem tudo a ver com a festa da família.
Portanto, actualmente esta tradição já faz parte do nosso Natal... ou preparação para ele.(Estes na foto foram de uma fornada na nossa casa.)

Bolo Rei

Foto: Ana Filipa Oliveira

Quando era pequena não gostava de comer Bolo Rei, ou melhor, gostava de o comer se a minha mãe retirasse as frutas cristalizadas. Quando trabalhei para a Vorwerk (agente Bimby) aprendi a fazer Bolo Rei. E sempre que o faço, não me decepciono. Ah, e já como o Bolo Rei com tudo o que ele tem.
(Ai está na foto uma das minhas obras!)

Filhoses

Foto: Ana Filipa Oliveira

Foto: Ana Filipa Oliveira
Os Natais da minha infância foram passados na Beira Baixa. Todas as noites de consoada, o ritual era o mesmo: fritar ao lume (lareira) as filhoses amassadas nessa tarde. Era um serão que eu vivia entre adultos: a minha mãe, a minha tia, a minha avó e, com sorte, o meu avô. Por isso estas filhoses são mais do que as próprias filhoses... são pedaços da minha história, são gatilhos para as minhas memórias... quando comemorámos o primeiro Natal em terras alemãs tentei replicar essas filhoses, mas saíram mais coscorões do que as filhoses da Beira Baixa. Mas no Natal seguinte foi bem conseguido. O chato da coisa é que fui que comi praticamente tudo. Ups!

Sonhos

Foto: Ana Filipa Oliveira
Não faziam parte dos meus Natais até que eles começaram a ter presente os sabores do Norte. Também a Aletria e as Rabanadas entraram no menu natalício.

Bacalhau

Foto: Ana Filipa Oliveira
Este não precisa de apresentações. É tradição! Primeiramente era eu que não gostava de bacalhau, até vir para a Alemanha e todos os sabores portugueses ganharem outro significado. Depois foi o Guilherme que começou a dizer que não gostava. Mas agora já come. E já sabe que Natal é sinal de "comer Bacalhau"... pelo menos na nossa casa.

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